domingo, 30 de março de 2008

O relógio solar

O relógio de sol era um valioso instrumento para os astrônomos da Antiguidade, encarregados da elaboração de um calendário. No começo, para adivinhar as horas, o homem usou sua própria sombra (sombra movente), causada pelo movimento aparente do sol. Com o passar do tempo, o homem descobriu que poderia fincar uma varetinha em uma superfície plana, na posição vertical que é conhecido como o “Relógio de sol de jardim”. Homem então criou o GNÔMON, uma forma primitiva de relógio de sol. Esse instrumento chamado gnômon produzia sombra que podiam ser utilizadas para se repartir o dia em intervalos. Os gnômons foram então associados a escalas, os relógios de sol, que possibilitavam determinar as horas do dia através do comprimento ou da posição da sombra projetada pelo sol.




Observando o movimento da sombra projetada pelo gnômon durante o dia, ele poderia ter a noção do tempo: quando a sombra estava bem longa era hora do amanhecer; ao meio-dia, ele se apresentava no seu tamanho mínimo, voltando a alongar-se ao entardecer. Foi assim que o homem aprendeu a fazer contagem como o tempo, através do relógio de sol. Medindo ao longo do ano o comprimento da sombra, podiam saber que, quando o sol estava no meridiano que passa pelo local, ocorriam os solstícios. Entre o Equador e o trópico de Capricórnio, a sombra apontava para o norte ocorria no solstício de verão; e a sombra mais longa para sul, no solstício de inverno. O gnômon a s divisão do dia em doze partes foram descobertas dos babilônios, mas o primeiro relógio de sol foi construído pelos egípcios no século XII antes de Cristo. Como instrumento de medição do tempo, o relógio de sol teve muito prestígio entre os romanos, atingiu o apogeu entre os árabes, por volta do ano 1000, e foi usado na Europa até o século XVIII.


Produzido por Keilla Costa Equipe Brasil Escola.com




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